Uma vista a um lugar como a Casa da Flor não pode ser sentida apenas com meia dúzia de imagens.Mesmo tendo feito esvaziar a bateria da minha camera, a sensação é de que esta faltando algo... me parece que, o Sr. Joaquim Gabriel dos Santos, ja deixou impregnado de todos os sentidos aquilo que o levou a, durante 62 anos colar objecto sobre objecto em volta de si....Certamente ... por mais que a bateria da minha camera fosse recarregada e imagens fossem captadas dos OBJECTOS do Joaquim Gabriel dos Santos esse vacuo entre eu e ele continuará a existir por todo o sempre....do instante ou de algo mais abrangente?
Seria então esse Vácuo a sensação de que falta algo ?
6 comentários:
Que extraordinários artistas totais são estes, os arquitectos.
Estas formas tão orgânicas que usam a linha recta apenas quando esta não pode ser curva lembram-me da arquitectura antiga. Lembram-me também a arquitectura de Simon Rodia um emigrante que de Itália partiu para a Califórnia e em Watts, localidade onde viveu construiu as chamadas Torres de Watts. Lembrei-me também de Estevão Silva Conceição e da sua Casa-de-Pedra, em Paraisópolis, Morumbi perto de São Paulo. Sobre Rodia vi um filme ficcional muito comovente. Sobre Estevão vi um documentário quando este arquitecto de posses modestíssimas foi transportado até Barcelona para ver o trabalho de Antoni Gaudí.
O vazio que sentiste é a presença de Joaquim Gabriel dos Santos. O fluxo do trabalho que foi a paixão da sua vida passou para ti quando com a máquina fotográfica procuráste tudo absorver, o mais fielmente possível. Depois deu-te vontade de desenhar, de escrever, de seres criativa?...Então, tens aí a resposta.
que lindo. beijos, pedrita
Maravilhoso!
Ainda bem que tenho você, Tamar, que divide comigo tudo isso!
Obrigada, amiga!
Abraço
Luis,
ainda bem que alguem pode me compreender....
Pedrita,
um lugar que vale todos os esforços para chegar e se deslumbrar...
Zelia,
eu que lhe agradeço!
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