segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Um tempo parado no Caos!

Fazia o maior tempo que eu não vinha aqui no blog editar alguma coisa. Mas resolvi hoje falar das coisas que eu não queria  falar e por isso estava ausente. As coisas tortas, as coisas mal resolvidas, o Caos mesmo em que vivemos anonimamente mas em coletividade.
Ontem  por volta das 14:00 horas a minha irmã passou mal e eu a levei para um desses postos de saúde chamado UPA! As duas da tarde! E ela foi atendida na emergência, as 19:00 hs; isso porque ela é uma senhora de 64 anos e que sofre de transtornos mentais! Nas duas salas grandes apinhadas de gente, pessoas sentadas no chão, outras em cadeira de rodas no meio das passagens com acompanhantes ignorantes e agressivos e os  funcionários sendo rodeados de muriçocas. As sete da noite quando a primeira médica fez o atendimento tinham algumas muriçocas por sobre a sua cabeça, assim na maior tranquilidade! Ao acabar o primeiro atendimento, muito chifrim, a médica manda d evolta para a sala de espera, para ser chamada pela senha para tomar remédio ( a medica ainda nem sabe o que ela tem de fato) e depois fazer exames de sangue e coração. Ok! as 20:00 hs nada dela ser chamada. Ai eu vou na sala da medicação e os funcionários (4) estão tranquilamente sentados e usando celulares em joguinhos e conversando sobre festa à fantasia! Me faço ouvir. Um deles procura o nome dela na lista de pessoas a serem medicadas e diz que o dela não está lá. Me mandam ir na sala que a primeira médica atende. Fui. Ai a funcionária diz que a médica ja se foi e que eu tenho que aguardar outro medico atende-la novamente, porque o SISTEMA tava fora doa r e não tinha como ela ver se a minha ia ou não ser medicada e fazer os exames! E OLHEM que ela foi atendida na EMERGÊNCIA! As funcionárias nos celulares nem olham para nos falar. Dizem as coisas sem tirar os olhos do visor dessa arma letal que foi criada para justamente isso que está acontecendo agora! Alienar a população desqualificada em termos de humanismo! Voltei a sala da medicação. O funcionário agarrou o médico que estava com ele tricotando sobre festa à fantasia. O médico disse que ela teria que esperar o sistema voltar. Fazer o exame  medico outra vez para ser encaminhada a medicação e depois aos exames de sangue e coração. Isso já estava chegando as 21:00 hs; por fim saímos da UPA, sem fazer nada e nem os exames.