sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

bus e bici


Existe uma campanha aqui em Recife para apaziguar motoristas de ônibus e condutores de bicicleta. Porém a coisa só funciona no cartaz que está fixado dentro dos onibus. O que a gente vê no dia a dia nada tem a ver com isso.

Onibus, carros e motos andam nas vias que seriam apenas para os ciclistas. As calçadas estão cada vez mais perigosas para os pedestres por causa dessa guerra entre rodas! A gente que é pedestre passa o tempo todo na tensão de ser abordado por bicicleta ou moto e ainda tem os energúmenos motoristas que estacionam os carro na extensão da calçada fazendo assim com que nós, pedestres utilizemos a via dos onibus e carros que correm.
É autentico o inferno essa cidade chamada Recife!
Totalmente desgovernada!

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

DIA A DIA




É claro que quando cultivamos as flores os pássaros chegam e as borboletas também. Também o aspecto da casa muda; as coisas parecem mais bonitas. Por isso eu não consigo compreender essa falta de cuidados que temos tidos nas cidades em relação a essa beleza. Quando eu vivi em Cachoeira e em Valença na Bahia a falta de jardim nas casas me incomodava muito. Mesmo quem tinha quintal não se interessava em cultivar flores. Aqui em Recife isto está se tornando cada dia mais comum: o desaparecimento dos jardins, e me incomoda paca.

sábado, 13 de dezembro de 2014

LEMBRANÇAS E MISTÉRIOS

Esse já foi um portão por onde entrei e sai muitas vezes .Faz algum tempo ele foi fechado com tijolos e cimentos, sem nenhum acabamento.
Um dia desses esse portão que eu fitei por muito tempo e longamente me fez lembrar uma historia narrada por alguém que eu conheci na Cidade de São Paulo por onde vivi um tempo da minha vida. Eis a história:
Uma pessoa nasceu na roça de  algum lugar do Estado do Piauí. Quando  tinha sete anos anos sua mãe abandona o seu pai e nunca mais essa pessoa soube noticias dela. Um dia, ou melhor, uma noite o pai a obriga a fazer sexo oral com ele. E isso torna-se um ritual diário. Aos nove anos o pai o viola, tendo relações sexuais anais.E  até os quinze anos isso é a sua vida normal. Um dia ele foge de casa e vai morar na Capital, Teresina fazendo todo tipo de trabalho para conseguir uma passagem para mudar-se o sonho de Capital: São Paulo, onde ele se tornou travesti e ganha a vida até época que o conheci na Av. Paulista.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Andando pelas ruas do Recife




As três primeiras fotos foram tiradas de  dentro do ônibus em que viajei hoje da minha casa para o centro da Cidade do Recife. O homem se banhando numa torneira entre um estacionamento e a rodovia da estação terminal de ônibus  urbanos no Cais de Sta Rita foi demais. Eram onze e meia da manhã, e ele estava se lavando indiferente aos transeuntes e sequer percebeu que eu o estava olhando. Bem ao lado dele um monte de lixo misturado; galhos de arvores mortas, comidas das barracas que servem almoço, papel e vai saber mais o que! A terceira foto é de um tronco de arvore morta bem no meio de um espaço que a meses a prefeitura a meses desocupou de donos de bares ali, ao lado do terminal de ônibus  do Cais de Sta. Rita e até hoje não fez nada.
A última foto são de manequins na rua Direita, ali próximo ao Largo do Livramento. Já faz muto tempo que eu quero fazer essa foto, sempre que passava ali, ficava namorando esses manequins. E hoje criei coragem, saquei a máquina da bolsa e clic,... fiz o congelamento da imagem. E ai fiquei feliz!
Andei por vários becos por ali só para constar o abandono ao Centro histórico de Recife, tanto pelo povo, quanto pelo poder publico. Uma vergonha o que se faz com o Patrimônio deste país!

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Esse é o fotografo americano David Drew Zingg  (Montclair, 14 de dezembro de 1923 — São Paulo, 28 de julho de 2000), em sua perfomance favorita: fotografar belas mulheres brasileiras. Ele, Eduardo Clark e Antônio Guerreiro foram sócios do Studio Plug de fotografias. O  mais badalado e mais vanguarda no Brasil nos anos 1970 seculo XX na Cidade do Rio de Janeiro. O Studio Plug ficava nas esquinas da Rua Lopes Quintas com a Av. Jardim Botânico E por lá passaram as mais belas mulheres, artistas,cantores e mais  outros tipos de gente  que se pode imaginar!



Fiquei extática nessa última viagem ao Rio de Janeiro ao passar em frente no que foi o Studio Plug! Exatamente esse vazio aqui desta imagem. Passei um bom tempo olhando e imaginando a efemeridade de tudo. Quem diria ? Quantas coisas aconteceram ali em cima naquele pedaço de paraíso/pecado? E hoje está apenas um vazio colorido!
Dá para filosofar em cima disso por horas  a fios.....

domingo, 16 de novembro de 2014

Infância e brinquedos

A infância  a cada época muda ou é o Tempo quem determina o comportamento ? Em algum lugar do passado os brinquedos foram as ferramentas usadas para se ensinar as criaturas seus caminhos futuros, seus destinos. Brincava-se com barcos e ia-se navegar mais tarde. Brincava-se com bonecas e e ia-se ser mãe mais tarde; agora eu observo as crianças todo o tempo de hoje com os dedos teclando pequenos computadores jogando os mais violentos jogos imaginados. O que podemos esperar que sejam no futuro próximo?

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

O TEMPO!





Faz um certo tempo que não posto nesse meu blog. Porque aconteceram várias coisas que me inibiam a escrita nele. Viajei e levei um Tablet muito chato de usar, e assim eu não podia escrever. Passei muitos dias viajando com esse tablet, até fotografias foram afetadas.
Mas eu cheguei. E O Tempo ficou restrito a leituras atrasadas, e a bordados idem....
Aos poucos o meu tempo vai se sincronizando com as atividades corriqueiras.

As observações nos ônibus continuam, mas são tantas que nem sei o que dizer. A perola foi uma conversação entre uma mãe e uma filha sobre a lua de mel de um desses artistas babacas que cantam musicas sertanejas. A filha exaltada descrevia para a mãe as fotos que ela viu no Facebook do tal artista numa piscina de cenário paradisíaco!

                   Ando cansada da mediocridade do povo.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Memorias e antropologias de Recife




 
Conheci o Eduardo Campos quando trabalhei no Jornal do Commercio de Pernambuco, como fotojornalista. Eu adorava o Governador Miguel Arraes e tudo que dele emanava. E fazia de tudo para estar lá no Palácio do Campos das Princesas e ver de perto quem estava ao lado do . Arraes. Fotografei alguns dos filhos dele, sua esposa D. Madalena e claro o Eduardo Campos que tão jovem já  era chefe de Gabinete dele. Simpático, bonito, gentil todos o adoravam e nunca o vi destratando quem quer que fosse ao Palácio para ter um dedo de prosa com Arraes! E ia muita gente. Desde políticos, empresários,jornalistas, prefeitos dos interiores pernambucanos, vários artistas ( fotografei Geraldo Vandré e Paulo Autran com ele), presidentes de Republicas, o bispo africano Desmund Tutu,  e outros....
Mas não consegui fotografar o Eduardo no presente, pois eu estive ausente de Pernambuco por vários anos. A campanha para governo do estado em 1986 foi a campanha mais bonita que esse pais já teve. Não estava em Recife no falecimento do Arraes, mas ouvi durante o velório do Campos, que foi o momento em que a Praça da Republica (em frente ao Palácio do Campo das Princesas) mais recebeu gente por metro quadrado. Muito triste eu estou com essa partida tão abrupta do Campos, pois era o meu candidato a Presidente do Brasil em 2014, sem ele meu voto não será dado a nenhuma outra pessoa.

domingo, 10 de agosto de 2014

tanto tempo! e tantas antropologias correndo por recife!

Se não saber usar tudo fica ruim. Mudei o sistema de internet do meu notebook e ai eu fui quem ficou sem o sistema que usava! Adeus blogger . Mas tanto catuquei e escavei que achei o meu erro! Novo sistema novo aplicativo e eis o milagre dos meus bloggers de volta!
Enquanto isso em Recife coisas continuavam a acontecerem. Em frente a Livraria Cultura, no ponto do onibus, as sete horas da noite eu ouvi homens conversando; quando um deles saiu com a seguinte pérola:
-"Cidade tombada que nada, rapaz, se fosse meu eu derrubava tudo"! E os outros concordaram. Eles estavam conversando sobre o marco zero de Recife.O assunto seguinte foi sobre as linhas de bus que correm para os lugares mais altos da cidade, os bairros da classe dos trabalhadores São as linhas que têm menos veículos, que as pessoas praticamente descem no final da linha (pelo menos em horário de saída e entrada em trabalhos fixos) , e que ao subirem nos onibus não deixam de participarem do empurra-empurra, socos e pontapés. E isso vale tudo entre homens, mulheres e de todas as idades. Claro que quem mais perde são os velh@s que ainda labutam!

sábado, 26 de julho de 2014

antropologia em Recife, sempre....



Eu não sei de onde vem a ideia de que nós somos pessoas pacificas!
Ontem mais ou menos as dezoito horas fui ao terminal da linha Shopping Rio/Mar para ir a Livraria Cultura pegar um livro que encomendei ("O assassinato e outras historias" de Anton Tchekhov) e foi algo bastante agressivo que eu presenciei. Uma passageira da terceira idade entrou e ao mostrar a identidade ao motorista se aproximou demais do rosto do homem e ele por pouco não levanta para bater na mulher. Dois pontos depois, um homem velho, surrado, pobre pediu parada na parada e o tal motorista parou uns 5 metros antes da parada. O homem ao se aproximar para subir, o crápula do motorista simplesmente fechou a porta do ônibus na cara do pobre coitado! Eu o tempo todo calada só ouvindo as sandices que o sujeito falava com o cobrador. Felizmente que o cobrador não respondia nada.
                      No terminal do ônibus no Shopping, antes de descer eu disse para ele:
-" O sr. deveria ter mais paciência com as pessoas idosas e débeis mentais que andam de ônibus".
ai ele disse  para mim: -"vai pro diabo"!.
eu respondi, já tendo descido mas apontando o dedo para ele :-"além do mais o sr. é um velho também  e nojento!(porque ele tinha cabelos brancos e fisionomia cansada)...
Nem ouvi o que ele falou, mas ficou puto quando o chamei de velho! pela arrancada que deu no bus. HAHAHAHHAHAHAAH!

sábado, 19 de julho de 2014

antropologias sem imagens

Hoje resolvi ir ao cinema. Ver o filme O GRANDE HOTEL BUDAPESTE, baseado na obra do escritor austríaco Stefan Zweig; delicioso, um cenário maravilhosos. Atores idem. Sentei numa poltrona que fica ao lado do corredor de passagem, pois assim que acaba levanto e não preciso incomodar ninguém para sair da sala. Mas as vezes não dou sorte com quem senta ou ao meu lado ou logo atrás. Hoje uma senhora sentou, a sala já estava as escuras passando treileres. A madame pegou um celular e começou a usar o FACEBOOK! Aquela luzinha azulada acesa me incomodou pra caralho e por pouco não levanto e mudo de lugar... que  gente mais mal educada no sentido de incomodo. Ela só guardou a porcaria do celular, quando iniciou o filme principal!
 
Depois do filme, sai para pegar ônibus. Eita que escuridão naquelas ruas do bairro chamado GRAÇAS, onde está o cinema! E não tinha vivalma nas ruas.... Ui deu até um pouco de medo. Peguei o bus (uma motorista mulher) em direção ao centro onde ia pegar o metrô. Da sua janela (bus) fiquei de olho na paisagem antropológica. Quanta gente debaixo das marquises dos edifícios velhos se abrigando da noite, para dormir. É um outro mundo esta cidade à noite!

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Vendedor de Pirulito, outra vez...

As meninas compraram pirulitos. Mas elas usaram outro nome para o pirulito, como não anotei, agora não sei mais qual foi a nomenclatura para esse produto. Curioso foi que apenas uma se encarregou da tarefa de comprar, enquanto as outras duas , à distância ficavam rindo e fazendo piadinhas. Pretendo retornar a essa interessante rua recifense, por onde a burguesia já desfilou um dia, com as madames fazendo compras e a criadagem carregando-as para seus automóveis que eram estacionados a longa distância! Pretendo retornar para observar mais detalhadamente as cenas dos seus habituais frequentadores. Eu tenho uma forte impressão que a região central do Recife está completamente desabitado por uma certa classe de pessoas.

terça-feira, 15 de julho de 2014

O vendedor de PIRULITOS





Já faz tanto tempo que eu não vejo esse tipo de pessoa nas ruas que quase não acreditei nos meus olhos quando o vi em plena Rua da Imperatriz, no bairro da Boa Vista em Recife. Com uma apito na boca ele ia calmamente andando e apitando pelo meio das pessoas apressadas numa rua comercial do Centro da Cidade de Recife.... Foi um momento mágico. Fiquei atrás dele, alguns passos e não resisti: acabei usando o celular, que eu mesma condeno seu uso na rua. Foi mesmo uma experiência maravilhosa e se não fosse por minha restrição ao açúcar teria comprado um pirulito, aliás até me arrependi depois que eu fui embora. Eu ia resolver uma minha "parada" naquele lugar!
Essa cena faz a memória ir para a infância, quando os vendedores de pirulitos, de pipocas, de algodão doce, de roletes de cana, de picolés, de puxa-puxa e de cavaco chinês passavam nos nossos bairros aqui em muitas cidades nordestinas, à tarde vendendo seus produtos caseiros, e nós crianças implorávamos as nossas mães que os comprassem. Bons e velhos tempos...

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Compartilhando ideias que eu acredito


Copa do Mundo x Guerra contra o Terrorismo
Brasil e Israel vivem duas guerras. O primeiro disputa uma guerra de quatro em quatro anos sempre se sentindo na obrigação de ser o vitorioso. Israel vive em estado permanente de guerra desde a sua independência em 1948.
Para o Brasil, cada Copa do Mundo é a época onde o povo mostra o seu verdadeiro patriotismo já que por aqui o futebol é o "Ópio do Povo" e o país se transforma na chamada "pátria de chuteiras".
Israel está em guerra há 66 anos pois os seus vizinhos jamais admitiram que ao seu lado, judeus pudessem habitar e conviver em paz com eles.
Se hipoteticamente alguém que não tivesse a consciência do que é uma Copa do Mundo chegasse ao Brasil nesta época, talvez pensasse estar chegando ao país em alguma data histórica ou quem sabe próximo à data de sua independência tal a quantidade de bandeiras e enfeites verde e amarelos.
Israel vive o ano todo com a sua bandeira desfraldada e o povo festeja intensamente o Yom Haatzmaut, a data de sua independência, sentindo um imenso orgulho do seu país.
Já o Brasil, nem se lembra do que vem a ser o dia 7 de setembro ou melhor, todos sabem que é um feriado nacional onde todos estarão de folga e isso é o que importa.
Israel trava uma batalha constante pelo direito de existir, negado por seus vizinhos terroristas que querem a sua eliminação do mapa e passam praticamente o tempo todo ameaçando os judeus até o momento em que se vêem obrigados a impôr condições para um cessar fogo já que não têm condições de aguentar aquilo que eles mesmos provocaram e incitaram.
A derrota em uma Copa do Mundo, principalmente dentro de sua própria casa e da forma como foi vista hoje, representa para o Brasil a verdadeira derrota em uma guerra. O povo todo se entristece, chora, lamenta e critica os jogadores e a comissão técnica. O tempo passa e tudo volta ao status quo.
Israel em meio a uma guerra constante, tendo que desembolsar milhões na garantia de sua defesa, consegue ser um país dotado de uma tecnologia avançadíssima, um nível de ensino de primeiríssima qualidade, e um nível de medicina considerado um dos mais avançados do mundo.
A cada cinco ou dez anos, quem visita o país já não o reconhece tamanha a mudança que ocorre neste espaço de tempo.
Já o Brasil, um país com uma natureza deslumbrante, com um potencial natural tão abundante, consegue permanecer estagnado no tempo ou quem sabe piora a cada cinco ou dez anos, Por quê?
Porque infelizmente o patriotismo só existe de quatro em quatro anos durante a Copa do Mundo. Rouba-se muito, a corrupção é imensa, tudo é super-faturado e o povo em geral ( não os que participaram dos protestos recentemente ) é alienado, é analfabeto e aceita as migalhas que o governo corrupto lhes oferece em troca dos votos. Morre-se à porta dos hospitais, doentes ficam sem atendimento médico, e o que o governo deveria dar, delega à iniciativa privada para faturar mais impostos e se eximir das suas responsabilidades. Tudo isto é muito triste.
O dia em que Israel puder viver a verdadeira paz e o Brasil entender que uma nação não é feita apenas de futebol e que o amor pela mesma tem que ser diário e não apenas de quatro em quatro anos, quem sabe possamos nos sentir felizes e plenos como brasileiros, israelenses e judeus.
Quem sabe um dia ainda possamos assistir a uma final de Copa do Mundo no Maracanã sendo disputada entre Brasil e Israel onde os dois países com certeza, sairiam vitoriosos.
Acorda Brasil! Am Israel Chai!

terça-feira, 8 de julho de 2014

Da série ANTROPOLOGIAS DE RECIFE, MASCATES







Recife historicamente é um lugar aonde os mascates  fizeram sua grande contribuição na economia da região, e pelo jeito continua fazendo, apenas informalmente agora.
 
Em todos os lugares em Recife tem alguém de forma ambulante vendendo algo. Mesmo nos locais onde existem placas com as letras da palavra "proibido". Nos ônibus vendem pipocas, balas, chocolates, canetinhas, agendas, paçocas, agua e as vezes refrigerantes.... e nos metrôs a mesma coisa, sendo que tem um aviso bem grande de "COMERCIO AMBULANTE É PROIBIDO". Já vi brigas feias de meninas com rapazolas por causa dessas vendas dentro e na plataforma do metrô. Atualmente eu creio que isso está correndo solto por causa da próxima eleição.
 

segunda-feira, 30 de junho de 2014

SÉRIE " antropologicas de Recife"





Fotografei da janela dos ônibus que eu viajei hoje pela cidade de Recife. São muitas imagens, muitas coisas acontecendo por todos os lados, mas quase tudo se encaixa num denominador comum: a corrida pelo dinheiro, pela sobrevivência; em todos os pontos de bus, (com raríssimas exceções) os vendedores de alimentos ambulantes estão presentes, com  as suas iguarias produzidas pela indústria em sua grande maioria. Ainda bem que a água de coco está presente em algumas barracas, mas as outras frutas da região estão sumindo.
Além do comercio de alimentos industrializado o lixo é o maior astro, quando chove, a lama e os restos de detritos das sujeiras ,que são as marcas dos humanos se faz presente em todos os bairros e ruas da cidade. Mas o contraste com os novos arranha céus  e suas aparências burguesas (também por todos os cantos da cidade) dá um toque mágico a tudo o que um olho gosta de captar....

sexta-feira, 27 de junho de 2014

ANTROPOLOGIAS




No mundo existem milhares de coisas, imagens, coisas da natureza (?) e coisas do artificio humano, mas entre todas essas coisas nada é melhor do que o homem/mulher para se observar, para se "estudar" para se inebriar.
Eu estava no elevador do novo Shopping Center da cidade de Recife, o Shopping RioMar, uma construção hiper moderna que foi feita em cima de uma falida fábrica de bebida  chamada rum que tinha como nome "Fábrica de Rum Bacardi", e do resto de mangue da área, no bairro do Pina inicio de da Praia da Boa Viagem, (esse shopping que esta situado  dentro de uma favela); bom, eu estava no elevador com mais algumas pessoas mas que lembro bem de: uma cadeirante, um homem de dois metros de altura e mais de cem quilos com uma menina rechonchuda no braço e uma mulher pequena, paraibana em tudo, na fala, na roupa, no rosto que estava segurando um carro de bebe enorme com um menino rechonchudo enorme dentro. Imaginei que fossem um casal, mas logo que ela falou depois de um gracejo sobre a beleza dos guris que "eles são bonitos porque são noruegueses". Ai me deu vontade de rir e eu não me contive e disse: "se fossem brasileiros também seriam bonitos"... Ali naquela fala ela se apresentou com todas as letras que ela era a babá dos guris e muito feliz porque está servindo a "noruegueses", como se eles fossem os supra sumos do que existe de melhor no planeta Terra!