sábado, 31 de janeiro de 2009

Sofia, poderia ser Aaronovich

Ela é linda e é apaixonada pelos animais, principalmente os gatos.Se chama Sofia e escreve em um blog chamado caligrafiadasrtasofia.blogspot.com;
desde a mais tenra idade esta ligada nas letras e nas tintas e pinceis, tambem desenha e adora Picasso, Salvador Dali,Aldemir Martins(porque pinta gatos),Van Gogh(é louquinha pelo quarto dele), ja começo a sentir saudades dela que mudou da Bahia para a Paraiba.
Nesta foto estamos brincando com a expressão dos gatos sobre o vidro que os separam.O gato dela, o Caillou esta por fora, o meu Ben Gurion, esta por dentro.
A historia destes dois gatos daria uma novela.O Caillou sumiu pelos telhados da vizinhança e ninguem nunca mais o viu, e deixou a Sofia traumatizada, de vez em quando ela ainda chora por ele.
O meu Ben Gurion, quando mudei da praia do Guaibim para a cidade de Valença ele se embrenhou pela mata a dentro e eu não consegui pega-lo, so consegui trazer a Golda Meir , irmã dele e mãe dos meus dois gatos, que ja postei-os aqui.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Por que?

Esta é uma moreia.Pode ser femea, pode ser macho, se chama Moreia.Vivem entre as pedras que existe no fundo do mar.E ficam paradas com a boca aberta, quando passa um peixe, elas,,,, zas,,,, os pegam e comem. Tudo numa velocidade incrivel.
Quando eu mergulhava em Buzios gostava de ficar parada embaixo da superficei da agua, so obsrvando-as, e elas nem tchum para mim, me ignoravam solenemente... penso que elas captavam que sou vegetariana e que eu não iria fazer mal algum a vida delas.
Um dia, passeando pela orla Bardot, dou de cara com esta aqui, na areia, recem sacrificada......
e por que ?O homem rapidamente foge no seu barquinho.
Qual o misterio para certas atitudes?
Por que ir la embaixo, mata-la e deixa-la na areia sob o sol escaldante, e ir embora?
Aonde esta o prazer aqui?
Misterio.....
Por que?

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Meu Saci Pererê



Vou contar a historia destas imagens.
Estavamos indo a praia, eu uma amiga ,fotografa e o marido dela(este da foto);a praia
fica em Buzios, Rio de Janeiro.Começamos a andar por caminhos que não eram frequentados pelos turistas.De repente surge em nossa frente um lixo inusitado, no meio do mato, geladeiras, fogões, pranchas de surf,pedaços de camas, colchões velhos,cadeiras de plasticos quebradas , enfim uma lixarada homerica;tambem tinha restos de comidas de restaurantes, so que menos pois os urubus logo davam cabo delas.Tinha muitos urubus.Neste montinho de barro arrancado da terra para construir casas eh aonde os urubus se confraternizavam quando nós chegamos para pertubar seu sossego.O maridão da minha amiga correu ao encontro deles e eu clic , o peguei como um Saci.
Ela detestou a minha foto. Eu adorei.

So para voces saberem: O Saci Pererê é um personagem das lendas brasileiras.Ele é negro, tem uma perna só, fuma um cachimbo de barro,usa um barrete vemelho na cabeça e se diverte causando peraltices contra os humanos.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

eu, o olho do pombo

um barco engolido pelas aguas.
um mar sedento de madeira e ferro.
um abandonar-se nos braços
das ondulantes e macias ondas azuis.
e as sereias aonde estão?

aguas beijando a terra
e no seu chão corpos inanimados de
moluscos devorados
rochas e ondas
som da furia
e do silencio que habita
nas profundesas
verde grama marinha,
seriam algas ?
aqui sereias se esquentam ao sol
embriagadas de prazeres ocultos
aguas, sempre aguas
e pedrinhas
pedrinhas que rolam
acariciando as areias quentes
do sol..........................................................

e eu xereta, abelhuda
levando o olho do pombo
em todas as paisagens...

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Salvador ,Bahia Brasil,






Uma cena que me deixou em duvida
se poria aqui no blog ou não as imagens,,,
Na entrada do restaurante aonde almocei (com a professora Alessandra,
recem chegada de São Paulo, para dar aulas de literatura e lingua italiana, na Universidade Federal da Bahia)uma mulher enorme estava jogada com toda a força de seu peso ao chão, e todos os transeuntes a miravam e passavam adiante,todos com a mesma sensação, de impotencia social...

Depois andando pela avenida Joana Angelica vi um homem comendo do lixo.A mesma sensação, tão esquisita.E ele não gostou de ser fotografado...
A beleza anda de mãos dadas com a feiura nas devidas proporções.....






Forte do Farol da Barra, região quase central da cidade.
Gostoso eh ficar assim, apenas curtindo com o olhar...




Passei uma semana em Salvador, capital da Bahia,muitas imagens,
muitos passeios, bons restaurantes de frutos do mar,bons espetaculos teatrais, muitos shows musicais;
a musica brasileira fervilha em Salvador com muitos grupos novos misturados aos antigos.As semanas que antecedem ao carnaval são intensamente
vividas musicalmente falando...
A orla da cidade eh toda banhada por praias, como peninsula não poderia deixar de ser de outra forma.A malemolencia que existe no ar vem do mar.
Quem pode querer sentir vontade de trabalhar diariamente com esta enorme energia que as ondas do mar emanam?
E esta semana passada em Salvador me pareceu uma pequena eternidade.


sábado, 24 de janeiro de 2009

poeminha IV

PES pra LA
pes PRA ca
cade todos eles?
so restou uma sombra....

poemimha III

Menina de Sorte!
Areias brilhando, aguas espraiando
Seus pertences deste Verão.....

Poeminha II

AReIA e AGUa
No REfleXO
O BRilho
SOLar

poeminhas I

Nem Ceu nem Terra
apenas a Vida
Moderna incessante

Fabrica de Charutos Dannemann, São Felix, Bahia









As operarias trabalham com roupas ora branco e vermelho, ora branco e azul,
a fachada da fabrica em frente ao rio Paraguaçu;
Caixa mostruario com todos os charutos fabricados.






Imagens das operarias da fabrica de charutos Dannemann, trabalhando e ao mesmo tempo expostas a visitas dos turistas, enquanto trabalham ...
A fabrica foi criada na segunda metade do sec XIX, pelo alemão Gerhard Dannemann, com seis mulheres da região, escravas.
Hoje pertence a um grupo suiço, que manteve o nome dada a tradição desta marca.A fabrica fica na cidade de São Felix,irmã gemea de Cachoeira .E no proprio espaço da fabrica foi criada a Fundação Cultural Dannemann, que a cada dois anos apresenta uma Bienal de arte conteporanea.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

IX Bienal do Reconcavo da Bahia


A minha viagem ao reconcavo da Bahia não foi apenas de contemplar as imagens de ruinas do passado , o Rio Paraguaçu.
detive o meu olhar por uma tarde inteira dentro da IX Bienal de ARTE do Reconcavo da Bahia, que estava exposta nos espaços lindos de uma fabrica de charutos.
Não classifiquei as obras pelos artistas.Apenas fotografei o que gostei mais de olhar por uma razão ou outra que não vou escrever aqui.
Não gosto de julgar as obras dos artistas, gosto de olha-las e para mim agrada ou não.





quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

outras cenas de Cachoeira

Adoro esta sensaçaão medio oriental que tem aqui.....
Ruinas, jumentos, rios, praias.
Uma arvore é a propria explosão da força da natureza divino/terrestre.





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Gosto de sentir que o Brasil não é só praias, mulheres mulatas de bunda de fora, futebol e nem o os indios da Amazonia.
Gosto de sentir e registrar este outro Brasil, que esta vivo nas regiões das caatingas nordestinas.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

passeio por Cachoeira/São Felix

Uma rua com uma curva cujo chão suporta o peso de um trem que carrega toneladas de minerios e outros produtos que são extraidos do solo baiano, para a exportação, viajam longos trechos ate chegarem ao um icognito destino.



Ele estava todo euforico apreciando os transeuntes naquela linguagem que so os cachorros fazem bem, latindo.....
Um predio em Ruinas.Sou fascinada para fotografar casas assim.Elas ao mesmo tempo que evoca um tempo de fartura e beleza, da uma mostra da decadencia e feiura, o Yin e o Yang refletidos.



Fachada da Pousada Beira Rio, aonde fiquei hospedada em São Felix,
a primeira janela da direita para a esquerda é do quarto que ocupei. janela






Vista panoramica do meu quarto; antes do dia nascer, a luz intensa
azulada me despertou para o espetaculo maravilhoso da aurora.O sol surgindo com seus primeiros raios refletindo nas paredes e portas e janelas de um passado ali presente.