foto de uma pobre lagartixinha que a Hannah matou...
Claro que eu adoro ter meus gatos. Gosto de dar comida, água fresca e filtrada. Gosto de vê-los correndo e brincando, mas gosto mais ainda quando estão dormindo em poses que somente eles sabem fazer! Cada um dos três se situa de forma diferente, embora todos felinos. A gata Dinah, nome inspirado na gata de Alice, dos país das maravilhas, está completando dez anos e vive mais para o dormir. Come pouco, não é de muitas brincadeiras, está sempre na dela e sentiu muito quando o meu pai deixou o corpo; ela ficou miando na casa a sua procura e depois passou um período se escondendo nas bugigangas da garagem. Superou a ausência dele através do apego do meu sobrinho Leon, que veio morar na casa após o falecimento do meu pai.
O gato Claude Levi-Strauss, que nasceu em Cachoeira, portanto baiano, tem o nome inspirado no grande antropólogo francês de quem eu sou tiete. O Levi-Strauss não gosta muito do convívio com pessoas desconhecidas e sofreu barbaridades para se adaptar a Recife e as pessoas da casa. Não gosta muito de brincar com gente. É super apegado a mim, as vezes ate parece um cachorrinho de tão colado que fica na minha pessoa. Adora se estirar para dormir nos meus pés quando eu estou bordando!
Ai veio a gatinha Hannah Arendeth, minha jabuticaba branca. O Leon é maluco por ela. E ela adora ele. Brincam muito. Pula, corre, se esconde. Mas ela é uma caçadora voraz. Não pode ver nenhuma lagartixa viva e correndo! Ela e o Claude Levi-Strauss matam todas. E disso eu não gosto. Porque eu amo as lagartixas!