sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

DELICADEZA



Um adjetivo a ser curtido. Passear no meio do quintal e jardim e captar a delicadeza do que brota da terra fundido os elementos do fogo-calor do sol, a água e a brisa dos ventos através dessas criaturas coloridas, aparentemente aladas, já que flutuam pelos seus galhos através dos ares e além de tudo exprimem uma beleza do colorido que palheta nenhuma desse mundo consegue abrilhantar em telas de linho é simplesmente difícil de expressar por palavras embora estar aqui no blog é uma tentativa de.
Apenas as borboletas estão ausentes. Creio que seja a presença dos gatos que as espantam.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

No quintal

flor de algodão

flor de algodão

Narcisos

botão de flor de abobora

flor de melão


Hoje no jardim do quintal mais flores abriram suas belezas para o Sol. Além de flores colhi um melãozinho!

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

TODO DIA




Todo dia a gente pensa que é tudo igual. Mas não existe nada melhor do que acordar e ir até o quintal e o jardim e ver novas flores em um canto, gatinha trelando por cima de vasos de novas sementes plantadas e    espelhos para auto retratos.E mesmo aparentemente as coisas serem iguais. Cotidiano ser um dia depois do outro, existem sempre novas coisas, novas imagens e a luz nunca é igual. O sol consegue ser sempre diferente em cada angulo em que ele bate.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

eu e os meus gatos....

foto de uma pobre lagartixinha que a Hannah matou...



 Claro que eu adoro ter meus gatos. Gosto de dar comida, água fresca e filtrada. Gosto de vê-los correndo e brincando, mas gosto mais ainda quando estão dormindo em poses que somente eles sabem fazer! Cada um dos três se situa de forma diferente, embora todos felinos. A gata Dinah, nome inspirado na gata de Alice, dos país das maravilhas, está completando dez anos e vive mais para o dormir. Come pouco, não é de muitas brincadeiras, está sempre na dela e sentiu muito quando o meu pai deixou o corpo; ela ficou miando na casa a sua procura e depois passou um período se escondendo nas bugigangas da garagem. Superou a ausência dele através do apego do meu sobrinho Leon, que veio morar na casa após o falecimento do meu pai. 
 O gato Claude Levi-Strauss, que nasceu em Cachoeira, portanto baiano, tem o nome inspirado no grande antropólogo francês de quem eu sou tiete. O Levi-Strauss não gosta muito do convívio com pessoas desconhecidas e sofreu barbaridades para se adaptar a Recife e as pessoas da casa. Não gosta muito de brincar com gente. É super apegado a mim, as vezes ate parece um cachorrinho de tão colado que fica na minha pessoa. Adora se estirar para dormir nos meus pés quando eu estou bordando! 
 Ai veio a gatinha Hannah Arendeth, minha jabuticaba branca. O Leon é maluco por ela. E ela adora ele. Brincam muito. Pula, corre, se esconde. Mas ela é uma caçadora voraz. Não pode ver nenhuma lagartixa viva e correndo! Ela e o Claude Levi-Strauss matam todas. E disso eu não gosto. Porque eu amo as lagartixas!

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

A VISITA...


 Eu estava bordando agora à noite na sala grande quando senti vontade  beber um chá. Fui até a cozinha para providenciar saciar o meu desejo. Qual não foi a minha surpresa ao acender a luz da cozinha! Um visitante que não foi convidado.Mil pensamentos, desde o conto infantil "Rei Sapo", até a história de gente que joga sal nas costas dos bichinhos, passando por muitas coleções de sapinhos que eu já vi e até ajudei a aumenta-las; de várias garotas, inclusive Sofia, a minha neta.
Mas o que eu mais pensei foi na natureza. Como é que um sapo cururu aparece assim na minha cozinha? Moro numa cidade grande, meu bairro não tem floresta e nem lagos. A maioria das ruas deste bairro é de asfalto, cimento. Existem cachorros vadios, muitos carros e muitas motos. De onde pode ter vindo esse sapo cururu? Não tem chovido com alagamentos . Ele me encarou quando mirei a teleobjetiva em sua frente. Parou e logo depois do flash (estava escuro). Pois é eu o vi na cozinha e corri para o quarto para pegar a máquina e nesse meio tempo ele saiu para o quintal. Eu já o tinha visto no quintal por dentro do pé de abobora, mas não tinha conseguido fotografa-lo pois ele está sempre longe do alcance da minha lente, do meu olho eletrônico...Esse sapinho é ousado. Os gatos nem ligam para ele. Meu Claude Levi-Strauss ficou curtindo com a minha cara enquanto eu andava atrás do sapinho!SERÁ UM ET?

domingo, 8 de dezembro de 2013

ALMAS SEBOSAS!




No jardim da minha casa em Recife existe um pé de mandacaru que ao contrário da música de Luiz Gonzaga, floresce várias vezes no ano. Na música do Gonzaga, a flor de mandacaru quando aparece, é sinal que a chuva chega no sertão. Aqui em Recife não existe secas prolongadas, chove bastante pois estamos no litoral de um país tropical. E eu adoro quando o pé de mandacaru solta por todos os seu corpo de planta cactal suas diversas flores brancas que desabrocham somente a noite!  Fico na espreita para fotografa-las. Acontece que esses dias ele estava começando a soltar os botões de flores, quando uma alma sebosa e  anonima resolveu arranca-las todas. Não deixou uma sequer para eu me deleitar com a sua beleza!
Fiquei em estado de ira por um bom tempo!

sábado, 7 de dezembro de 2013

Viagem

Pela primeira vez em tantos anos viajei sem carregar equipamento fotográfico. E foi difícil. Principalmente quando me deparo com a seguinte imagem:  um gatinho todo branquinho embaixo de um carro estacionado próximo a avenida Sete em Salvador, comendo uma casca de manga amarela! Que cena!
A viagem foi para colar grau. No bacharelado em Museologia. Pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Cerimônia chata, careta, brega e com muito calor do tempo solar. Parecia que eu estava numa fornalha igual uma massa de pão indo pro forno assar. Fazia tempos que eu me sentia dentro de uma coisa cafona! Ainda bem que eu não levei máquina fotográfica!
Mas senti falta da máquina durante a viagem de ônibus! Pois muitas cenas surrealistas e hiper interessantes passaram pelos olhos em todas as paradas que o bus fez entre Salvador e Recife. Mas um grupo de treze mulheres baianas, bizarras sem dúvida, teria sido perfeito se pudesse te-las fotografado. Desde que saímos da cidade de Salvador ( as 19:10 hs) até chegar em Recife (9:30 hs), elas não paravam de falar e comer! 15 horas falando e comendo! Foi bizarro!

domingo, 1 de dezembro de 2013

CURIOSIDADES

a minha gatinha Hannah Arendth agora só quer dormir em cima do meu notebook!

a safadinha corre para debaixo do carro. e eu morro de medo que os motoristas não lhe vejam.

Existem coisas na vida do ser humano que nenhuma antropologia, psicologia, sociologia, ou medicina explique. Por isso fica difícil ate iniciar uma lista relacionando essas coisas. Porém me atrevo a dar alguns indícios. Por exemplo : para mim não existe cena mais feia do que ver gente em grande quantidade comendo juntas. E a primeira vez que isso me ocorreu aconteceu em um gigantesco prédio na Av. Paulista na cidade de São Paulo um edifício quase em frente ao Conjunto Nacional. Um prédio onde todos os andares são de fast food, restaurantes a la carte restaurantes a quilo e lanchonete. As pessoas compram as comidas e saem procurando lugares para degustar.A zuada era uma melodia que me parecia vir das trevas. Me senti numa imensa campina com todo mundo cagando junto! Ai que nojo me deu; desde esse dia evito comer ao ar livre. Mas esse nojo não existe quando eu observo animais comendo. Eu adoro ver meus gatos fazendo o barulhinho crocante da ração em suas boquinhas!