segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Que tristeza ver Cachoeira depeneda.

Mesmo com as poucas sombras que tem na cidade de Cachoeira, continua-se a destruição de suas árvores, um patrimônio natural que deveria ser respeitado. Quanto mais as pessoas falam de jesus, mais elas se acham no direito de destruir o que D'us criou!
Que contra senso do caralho!
Atrás da igreja matriz, o lixo é o cartão postal. Não dá nem para apreciar a tal da restauração que dizem foi feita pelo iphan ( o pior órgão público brasileiro, seguido do ibama), nesta igreja que é a matriz da cidade. Sinal de decadência?
Será que é mesmo preciso acreditar em tais coisas ditas por elementos contrários ao curso normal da NATUREZA?
Sei não....
ibama e iphan com letra minúscula mesmo!

sábado, 16 de fevereiro de 2013

EXPOSIÇÃO DE BRINQUEDOS DO COLECIONADOR DAVID GLAT, em Salvador-Bahia.



Primeiro de tudo eu quero agradecer ao Colecionador de brinquedos David Glat por ter cedido aos argumentos do curador/escultor/artista Emannuel Araújo que propôs ao Glat mostrar à sua coleção de brinquedos populares, a nós, o publico amante das belas artes e dos Museus. A história é longa, e com certeza daria ótimo artigo, ótima crônica, enfim daria panos a manga para quem gosta da pena de como toda essa beleza de coleção veio a público. Eu aqui na verdade queria apenas levantar uma problemática que é tão debatida nas salas de aulas do nosso curso de Museologia/UFRB. É a coisa do público interagir com o que o museu expõe. A maioria dos colegas defende que o público tem direito sim, a meter às suas mãos nas obras dos artistas, artesões, criadores, etc. que estão disponíveis nos espaços museais e culturais. Aqui eu quero deixar bem claro que eu sou totalmente contra. O artista tem o direito de não querer isso. Ou de querer isso. O artista pode criar sua obra com o sentido de que o público seja co autor, o artista pode  querer a interação ou não.
Mas e quando um colecionador disponibliza a sua coleção em exposição num Museu, ou seja, "a menina dos seus olhos", o seu xodó, a sua paixão. Isso quer dizer que o povo tem o direito de "querer" e meter a mão e destruir os seus objetos que foram adquiridos  através do tempo? E o seu o tempo de coletar, colecionar, documentar, e catalogar esses seus objetos simplesmente não existe? O sentimento pelo qual o colecionador formou a coleção é jogado assim na sarjeta? Simplesmente para dar vazão a barbárie? A essa praga do vandalismo que algumas pessoas costumam alimentar dentro de si?
Tudo isso porque ontem ao visitar a coleção dos brinquedos do David Glat no Museu de Arte da Bahia um dos guias me informou de brinquedos já quebrados, avariados pelo público infantil. A falta de educação faz estragos e já dá prejuízos.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Carnaval de Mascarados em Maragogipe

Realmente o melhor a fazer é só ver o que é bonito. Deixar as coisas feias para as autoridades governamentais, que nem em noite de Carnaval se isentam de  auto vangloria-se. Tinham dois espaços diferentes para as músicas : numa pracinha tocavam algumas marchinhas e frevos carnavalescos, num largo ao lado tocavam pagode , axé e samba de roda, (o samba de roda da D. Cadu de Coqueiros foi a melhor coisa desta Segunda-feira!) além de outros ritmos que eu não conheço.No Show que eles promoveram, à noite no Carnaval de Maragogipe, além de saírem um pouco fora no sentido musical, com um palco enorme para cantores convidados, cujo repertório estava longe do carnavalesco, entre um artista e outro eles se promoviam através de um casal de radialistas que o tempo todo declaravam o amor da prefeita a cidade de Maragogipe! 
As cenas que eu mais curti foram as cenas das pessoas carregando enormes sacos de latinhas de refrigerantes e cervejas no meio da folia!
Adorei os mascarados. Muitas máscaras originais. Muitas cores. O Spike Lee, cineasta norte-americano curtindo no meio das pessoas completamente incógnito ( não fosse a radialista que citou-o, ninguém saberia que ele estava ali). O Lee está fazendo um documentário sobre o Brasil e filmou dias atrás em Salvador e ontem em Maragogipe.
Hoje pela manhã os caminhões retiravam quilos e quilos de lixo, o cheiro da urina passará quando a chuva vier e lavar a cidade; em termos de alimentação o que mais tinha para comer era cachorro quente, poucas vendedoras de acarajés e abarás (uma pena pois eu estava desejando come-los!) e as que tinham estavam cobrando o preço de Salvador, por isso deixei para comer com a grana de um, dois, aqui em Cachoeira!

domingo, 10 de fevereiro de 2013

CARNAVAL EM MARAGOGIPE da BAHIA

Me pergunto porque depois que governo e patrocínio industrial se metem com as manifestações culturais, os folguedos ficam completamente sem graça, o charme do inicio tem um fim e a festa fica com uma aparência de estéril!
Cheguei hoje por volta das 10:15hs na cidade de Maragogipe e o que mais me chamou a atenção foram os grandes altdoors do governo e as marcas de cerveja e empresa de telefonia espalhadas por tudo quanto era canto da cidade, ficando até difícil de fotografar sem que estas ditas marcas não aparecessem! Entrei no Centro Cultural da cidade e me deu vontade de chorar pela aparência de abandono, coisas largadas pelos espaços onde deveriam estar trabalhos de artistas locais, lixos  e ninguém para dar informação da festa do Carnaval! Não tem como não sentir muita tristeza nesta hora. Ai então você vai andando pelas ruas e vê placas e mais placas do IPAC, Governo da Bahia por tudo quanto é espaço como se você estivesse ali para usufruir da alegria das gentes por conta deles! E quanto aos Mascarados? Só lá pelas duas da tarde é que pude ter a alegria de começar a vê-los, e realmente são muito lindos! A minha pergunta é: Por que nas festas de rua as pessoas são induzidas a beberem tanta cerveja?

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

o cotidiano e suas cenas aqui em Cachoeira.

Eu sempre desconfiei que quem inventou deus foram as mulheres, ou melhor, uma mulher. Uma mulher velha. Não tem outra opção para a mulher senão se refugiar em deus na velhice porque no geral ninguém quer saber do que mulher velha faz ou diz. Hoje eu estava em um estabelecimento em Cachoeira cuja proprietária é uma senhora de mais de oitenta anos que insiste em participar dos negócios, de dar sua opinião de estar ali de corpo presente para ver o que está acontecendo. Mas isso não é o que quer sua filha, jovem, destemida, competente.E sem nenhuma censura começou a xingar a mãe na frente dos fregueses: -"a senhora é uma mulher chata, inconveniente, que só atrapalha!" e outras coisinhas mais que não vou transcrever aqui. A mulher velha inventou a sua devoção a deus para fugir deste tipo de situação. Ir para a igreja, costurar, bordar, cozinhar, angariar fundos ( dinheiro), obrigar os filhos quando pequenos a rezar, acompanha-la nas igrejas, e todas essas cenas do cotidiano das mulheres velhas que em cidades interioranas é bem forte e presente. Isso para justificar a sua vida no período chamado velhice!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Discussão acirrada em Cachoeira/ feminismo é uma balela!



Duas cenas que deixam a desejar eu vi / vivi em Cachoeira no Domingo, dia da festa de Iemanjá/Oxum, ou seja 02 de Fevereiro. A primeira foi a seguinte: eu estava em um pseudo super mercado da cidade comprando laranjas, quando de repente eu percebi um homem enorme recostado no tabuleiro das batatas, aipins, inhames. Então foi quando passou uma funcionária do estabelecimento com um rodo e pano de chão, inclinada, bunda pra cima limpando o chão.Ela estava na dela, tranquila, quando o energúmeno saiu com isso: "muito bem querida, é assim que eu gosto de ver"! Ai que nojo que eu fiquei, e disse em voz ai AI QUE NOJO! E sai dali depois de pagar as minhas frutas, bufando de raiva.
Logo mais, antes de começar a festa das Orixás Iemanjá e Oxum sentei com algumas pessoas na praça à beira do Rio Paraguaçu. Tinha quatro homens e três mulheres na roda de papo. Foi então que surgiu uma discussão acirrada se o Hansen, alemão que serviu na marinha nazista entre 1936/1945,e que se escondeu aqui na Bahia (exatamente em São Félix, cidade colada a Cachoeira) de 1955 até a sua morte, em 1978 era nazista ou não. OK. Qualquer um pode levantar um debate. Acontece que tinha um sujeito cuja origem diz que é francesa, me mandou calar a boca! Ai foi que pegou fogo a coisa. O tal sujeito falou um monte de impropérios. E é ai que eu fiquei indignada com a omissão de uma professora da UFRB, (era uma das três mulheres) que vive defendendo gênero e feminismo e sequer  disse uma palavra qualquer que fosse para amenizar a agressão do tal sujeito a minha pessoa. Quando digo a ela que eu não acredito em feminismos, me chama de machista!