segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Cachoeira, do Reconcavo da Bahia/outro canhão

Dois dias de muitas caminhadas,feira de frutas, galerias de arte, fabrica de charuto e fotografias.Mas eu não consigo ficar quieta com o meu fascinio pelo qual algumas imagens exercecem sobre a minha pessoa.Por exemplo este enorme canhão do lado de uma antiga Igreja catolica, toda revestida de ouro interiormente.Não entrei dentro dela, mas as informações locais é de que ela é um luxo so.
Mas por que o Canhão tem que ficar ao lado da igreja?
Ele me atrai, muito.
Totalmente conservado, bem cuidado
e de uma certa maneira o pessoal daqui tem orgulho dele.
Por que?

5 comentários:

Unknown disse...

Não tenho orgulho em canhões. Continuam a matar nos nossos dias. Como arte tambem tem pouca.
Colocados junto a uma Igreja parece-me que ainda ficam piores no sentido da morte do inocentes.
Querida amiga tambem por aqui se pode ver no interior das Igrejas arte de uma beleza sem fim.
Geralmente retratam uma época e uma mentalidade.
Por todos os erros que se possam apontar à Igreja ela foi um meio poderoso de ligação e respeito entre os povos. Conquistou mais que as armas e deu ao povo algo mais que política.
Sempre que posso entro em todas as igrejas que não conheço e sempre encontramos coisas lindas.
O ouro nas Igrejas devemos entende-lo como aquilo de melhor que podemos dar a Deus.
Certamente Deus gostaria mais que lhe oferecessemos um coração cheio de boas qualidades.

Azpeitia poeta y escritor disse...

Porque quieren guardar la iglesia de sus enemigos.....un beso de azpeitia

olhodopombo disse...

Direitinho,
a Historia esta cheia de escritos detalhados de como esse ouro foi arrancado da terra,e dos rios e das montanhas das Minas Gerais e de como ele foi se esvaindo das mãos daqueles que o extrairam...assim como as proprias vidas destas pessoas.
Eh estranho sentir um sentimento a D us a partir destes acontecidos....

olhodopombo disse...

Azpeitia,
mas quem seriam os inimigos da igreja?

os homens?

Anônimo disse...

Lendo o livro 1822, de Laurentino Gomes, no capitulo Bahia, ele fala da cidade de Cachoeira e do canhao que esta exposto na mesma.

Trata-se de um canhao da era colonial que foi utilizado pelas forces brasileiras durante a Guerra da independencia, contra os Portugueses.