sábado, 6 de janeiro de 2018

A VINGANÇA É UM PRATO QUE SE COME?

Eu vou começar o ano falando de vingança!
Faz muito tempo que eu não alimento o meu blog, e por diversas razões que eu não vou poder citar porque seria um post só para isso e não vale cansar meus amigos por coisinhas pequenas.
Mas eu não poderia deixar de levar adiante uma narração que eu ouvi durante uma corrida num bus de Búzios, RJ, logo depois da virada do novo ano de 2018!
Era uma corrida entre o Alto de Rasa e Armação dos Búzios.O bus estava lotado, e eu me sentei numa  das ultimas cadeiras porque um homem levantou e me cedeu seu lugar.  Ao seu lado estava a esposa. E ela começou a "puxar" assunto comigo, falando de tudo que se relaciona a estar em BÚZIOS!
Segundo ela me contou, o casal vivia na região da Baia Formosa que é um local praticamente roça. Moravam de aluguel numa casa em que ela precisou ajeitar para viveram, pois a casa era toda detonada. Disse- me ela, que fez um lindo jardim e uma horta que causava inveja na vizinhança. Tinha muito maracujá, bananas e mamão que o marido cuidava, mas que tudo era apenas pro consumo familiar. Na horta também tinha tomatinhos, jilós, quiabos, pimentões, feijões, aipim, cebolinhas, coentros e outras ervas medicinais.
Depois de um tempo, a proprietária do imóvel aumentou o aluguel, pois  acasa estava com cara de casa nova e ela fez um poço! Três anos depois a proprietária pediu o imóvel para alugar mais caro.
Então, ela me disse que ficou com tanta raiva da inveja dessa proprietária que ela destruiu tudo que plantou! Passou o facão no que não pode carregar para a nova casa! Tirou todos os maracujás dos pés e arrancou-os,assim como fez com  as bananeiras e deixando tudo numa desgraça só!
E bem séria me perguntou: "eu não fiz bem"?

2 comentários:

Luis Filipe Gomes disse...

Alguns exércitos quando retiravam recuando de suas posições face ao inimigo tudo queimavam e destruíam. Chamavam a isso a terra queimada. De alguma maneira estamos fazendo o mesmo ao nosso meio ambiente. Deixando para os vindouros tudo em piores condições de poluição e extermínio de flora e de fauna. Não admira o sentimento da viajante sua interlocutora.
Bom Ano Novo e continue leve e solta e artística!

Fátima Pombo disse...

Então estamos permanentemente num estado de barbárie?