quarta-feira, 9 de julho de 2014

Compartilhando ideias que eu acredito


Copa do Mundo x Guerra contra o Terrorismo
Brasil e Israel vivem duas guerras. O primeiro disputa uma guerra de quatro em quatro anos sempre se sentindo na obrigação de ser o vitorioso. Israel vive em estado permanente de guerra desde a sua independência em 1948.
Para o Brasil, cada Copa do Mundo é a época onde o povo mostra o seu verdadeiro patriotismo já que por aqui o futebol é o "Ópio do Povo" e o país se transforma na chamada "pátria de chuteiras".
Israel está em guerra há 66 anos pois os seus vizinhos jamais admitiram que ao seu lado, judeus pudessem habitar e conviver em paz com eles.
Se hipoteticamente alguém que não tivesse a consciência do que é uma Copa do Mundo chegasse ao Brasil nesta época, talvez pensasse estar chegando ao país em alguma data histórica ou quem sabe próximo à data de sua independência tal a quantidade de bandeiras e enfeites verde e amarelos.
Israel vive o ano todo com a sua bandeira desfraldada e o povo festeja intensamente o Yom Haatzmaut, a data de sua independência, sentindo um imenso orgulho do seu país.
Já o Brasil, nem se lembra do que vem a ser o dia 7 de setembro ou melhor, todos sabem que é um feriado nacional onde todos estarão de folga e isso é o que importa.
Israel trava uma batalha constante pelo direito de existir, negado por seus vizinhos terroristas que querem a sua eliminação do mapa e passam praticamente o tempo todo ameaçando os judeus até o momento em que se vêem obrigados a impôr condições para um cessar fogo já que não têm condições de aguentar aquilo que eles mesmos provocaram e incitaram.
A derrota em uma Copa do Mundo, principalmente dentro de sua própria casa e da forma como foi vista hoje, representa para o Brasil a verdadeira derrota em uma guerra. O povo todo se entristece, chora, lamenta e critica os jogadores e a comissão técnica. O tempo passa e tudo volta ao status quo.
Israel em meio a uma guerra constante, tendo que desembolsar milhões na garantia de sua defesa, consegue ser um país dotado de uma tecnologia avançadíssima, um nível de ensino de primeiríssima qualidade, e um nível de medicina considerado um dos mais avançados do mundo.
A cada cinco ou dez anos, quem visita o país já não o reconhece tamanha a mudança que ocorre neste espaço de tempo.
Já o Brasil, um país com uma natureza deslumbrante, com um potencial natural tão abundante, consegue permanecer estagnado no tempo ou quem sabe piora a cada cinco ou dez anos, Por quê?
Porque infelizmente o patriotismo só existe de quatro em quatro anos durante a Copa do Mundo. Rouba-se muito, a corrupção é imensa, tudo é super-faturado e o povo em geral ( não os que participaram dos protestos recentemente ) é alienado, é analfabeto e aceita as migalhas que o governo corrupto lhes oferece em troca dos votos. Morre-se à porta dos hospitais, doentes ficam sem atendimento médico, e o que o governo deveria dar, delega à iniciativa privada para faturar mais impostos e se eximir das suas responsabilidades. Tudo isto é muito triste.
O dia em que Israel puder viver a verdadeira paz e o Brasil entender que uma nação não é feita apenas de futebol e que o amor pela mesma tem que ser diário e não apenas de quatro em quatro anos, quem sabe possamos nos sentir felizes e plenos como brasileiros, israelenses e judeus.
Quem sabe um dia ainda possamos assistir a uma final de Copa do Mundo no Maracanã sendo disputada entre Brasil e Israel onde os dois países com certeza, sairiam vitoriosos.
Acorda Brasil! Am Israel Chai!

6 comentários:

MCSCAK disse...

Excelente comentário!!! Detesto o patriotismo que o Brasil mostra só em copa do mundo; o povo só usa bandeira nessa época, fora disso, tem até vergonha dos símbolos nacionais. Um dia desses ouvi um jornalista dizer na televisão daqui de João Pessoa "que o povo está usando as cores da seleção"! Absurdo!! antes do verde amarelo serem as cores da seleção, são as cores da nossa bandeira. Admiro o patriotismo de países como Israel, onde o povo está junto do Estado em todas as ocasiões, na alegria e na tristeza, na dor e no sorriso. Isso sim é patriotismo, não é oportunismo!!! Noto que mais de 500 anos depois do achatamento, o povo brasileiro ainda se comporta como se fosse o colonizador, passa um tempo aqui e depois vai embora. Desse jeito não está dando certo. Admiro a atitude da Alemanha em se solidarizar com o povo depois da goleada mas acho que eles não tinham que fazer isso - se fosse o contrário, o povo daqui estaria tripudiando em cima dos alemães; destaco a grosseria da própria imprensa nacional em passar toda a copa, chamando os estrangeiros de "gringos" - será que esse povo não sabe que isso é um xingamento?

Liliane de Paula disse...

Bonito texto, Fátima.
Muito bom relembrar a luta de Israel para manter seu território.
Eu detesto esse país.
Como ser patriota, num país que não lhe respeita?
Não vibro com nada daqui, pq não acredito em nada daqui.
Ontem vi que o candidato a governo do distrito federal(letra minúscula mesmo) é um ficha suja mas vai poder concorrer nas eleições. Vc entende? Eu não.
E aqui não se sabe perder. Não aceitam que os alemãs, no caso, possam ser melhores(e são) que nós. Em tudo.
Eu não gosto de povo. Eu gosto de gente.

Pedrita disse...

vc viu o documentário promessas de um novo mundo? são crianças de vários povos dessa região, contando como vivem. ajuda muito para entender como os conflitos desses povos misturam também fé, lugares sagrados, intolerância. https://www.youtube.com/watch?v=2yDP3FWGI5E
tb foi terrível o tufão no japão. há males muito piores realmente do q perder um jogo. a própria saúde pública é uma tragédia. enquanto o neymar ganha 5 milhões por mês, o q a saúde pública realmente ganha por mês sem desvios? beijos, pedrita

olhodopombo disse...

EU DETESTO OS ALEMÃES. E NÃO ACHO QUE SEJAM MELHORES DO EU! E ESTOU TORCENDO para que sejam ESMAGADOS pela ARGENTINA!

Eu gosto do Brasil, não gosto é da forma como foi colonizado, mantendo essa religião cristã nos capando em tudo e ainda por cima lavando os cérebros das pessoas fazendo-as se sentirem inferiores ao resto do mundo ocidental europeizado. Não gosto

do sistema politico, educacional que sempre manteve gente corrupta no Poder defendendo os interesses capitalistas das grandes potencias, como Inglaterra, França, Alemanha, Suecia, Noruega, Dinamarca, países que não tem nada no território, quer sejam de origem agrícola, quer sejam de ordem mineral, mas que detém um poder esmagador sobre os países que possuem riquezas naturais.

olhodopombo disse...

Não vi o documentário Pedrita, mas sei que antes da chegada dos ingleses na região, palestinos e sabras viviam em harmonia, com divergências religiosas , mas que se toleravam. A Inglaterra é a mãe da CIZÂNIA, onde chega divide, como fez com a India e Paquistão, com Iraque e Kuweit, e jogando discórdia no mundo Arabe.

Liliane de Paula disse...

Estou torcendo pela Alemanha, como torci pela Holanda.
Mas, minha torcida não pesa. Nem ligo para futebol.
Alemanha, campeão e Holanda, 3º lugar.