quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

A VISITA...


 Eu estava bordando agora à noite na sala grande quando senti vontade  beber um chá. Fui até a cozinha para providenciar saciar o meu desejo. Qual não foi a minha surpresa ao acender a luz da cozinha! Um visitante que não foi convidado.Mil pensamentos, desde o conto infantil "Rei Sapo", até a história de gente que joga sal nas costas dos bichinhos, passando por muitas coleções de sapinhos que eu já vi e até ajudei a aumenta-las; de várias garotas, inclusive Sofia, a minha neta.
Mas o que eu mais pensei foi na natureza. Como é que um sapo cururu aparece assim na minha cozinha? Moro numa cidade grande, meu bairro não tem floresta e nem lagos. A maioria das ruas deste bairro é de asfalto, cimento. Existem cachorros vadios, muitos carros e muitas motos. De onde pode ter vindo esse sapo cururu? Não tem chovido com alagamentos . Ele me encarou quando mirei a teleobjetiva em sua frente. Parou e logo depois do flash (estava escuro). Pois é eu o vi na cozinha e corri para o quarto para pegar a máquina e nesse meio tempo ele saiu para o quintal. Eu já o tinha visto no quintal por dentro do pé de abobora, mas não tinha conseguido fotografa-lo pois ele está sempre longe do alcance da minha lente, do meu olho eletrônico...Esse sapinho é ousado. Os gatos nem ligam para ele. Meu Claude Levi-Strauss ficou curtindo com a minha cara enquanto eu andava atrás do sapinho!SERÁ UM ET?

3 comentários:

Pedrita disse...

mexemos tanto na natureza que tudo está fora de lugar até os sapos. eu amo sapos e na infância tive muitas histórias com eles. minha avó tinha muita superstição com sapos, então era um corre corre qd aparecia na casa dela pra salvá-los. nós o escondíamos dela e meu pai ajudava a levar pra longe. aí peguei amor por eles e pelos salvamentos. beijos, pedrita

olhodopombo disse...

MEXEMOS E REMEXEMOS E PARECE QUE NÃO SAIMOS DO LUGAR, EMBORA AS COISAS ANDEM ESTRANHAS!

Liliane de Paula disse...

Fátima, tenho pavor de sapos. Não consegui olhar e nem ler direitinho sua postagem.
Porque até em fotos o pavor se manifesta.
Qdo comprava livros para os filhos, meu marido, colava papel em cima de fotos de sapos e só deixava o texto de fora.
Não sei o motivo do medo, do pavor e nem tenho interesse de saber. Tem pavor e fim.
Mas é estranho, ele nesse local. Se ele pudesse falar certamente estaria pedindo socorro.