obra de minha autoria, recentemente devolvida pelo Centro Cultural Dannemann, faltando uma das bonequinhas......
espaço aonde ficou exposta a obra "Playing and Flooting", no CC Dannemann
a autora da obra danificada......na noite de abertura do evento...E agora o que se pode fazer com gente assim, que não cuida da obra do artista , enquanto sua obra esta no espaço, sendo apreciada por milhares de pessoas que buscam os centros culturais para deleitarem seus olhares ?
Até que tempo esse tipo de comportamento ainda vai existir no Brasil?
E por que isso acontece?
Perguntas que não quero e não devo calar, principalmente porque o olhar museológico esta cada dia mais consolidado na minha formação cultural.....
11 comentários:
acho q falta informação cultural. se as pessoas criassem mais obras em trabalhos na escola, criassem arte brincando e fizessem exposições escolares, dariam importância a cultura. todo mundo só fica em casa, vendo dvd, levantando qd quer, falando qd quer, sem parar o filme, vendo da onde parou, q não percebe q a percepção e visualização de outras obras de arte se fazem de outra forma. não é como a pipoca no cinemão q vc compra e leva pra casa. tem objetos em exposições q não podem ser tocados. acho q só eles participando desde pequeno da criação da arte, seja em qual expressão, escrever contos, tocar um instrumento, ir a concertos, museus, q vão começar a entender q depredar é violência. eu só consegui fazer um profissional do prédio entender a importância de um jornal qd comparei a um boné. aí ele entendeu o valor. beijos, pedrita
A escultora Beatriz Cunha também sofreu recentemente o roubo de duas cabeças de peças suas.
No meu Blog poderás ter acesso ao dela. A infelicidade alheia não serve de consolo a nínguém, mas poderá colocar-nos num patamar de percepção diferente.
Para as pessoas que às vezes devolvem as culpas do roubo para o artista copiei as palavras que para ela deixei no seu blog e dedico-as também a ti. São uma resposta para essas pessoas.
"Não, não foi por não estar segura!!!
Como se pode segurar uma flor no seu caule para a guardar da mão que a quer decepar?
A flor seguirá flor e será jardim.
A escultura seguirá luz e será inspiração.
No mundo das trevas todos os dias se fazem planos para roubar o Sol."
Pedrita,
ate que ultimamente se tem falado dessas coisas nas escolas, publicas e particulares... mas no meu caso,
o descaso foi diretamente endereçado aos responsaveis pelo Centro Cultural;eles teem a obrigação de dar um melhor tratamento a obras de artistas, seja o artista quem for ou de onde vier.....
Luis,
os eu poema é fantastico.
Ja andei passeando no seu blog na obra da escultora que voce citou aqui....
agora vou entrar diretamente no dela.
obrigada pela dica....
ah, os layouts oficiais do blogger estão facílimos de trocar e lindos, dá pra trocar tudo, cores, imagens, muito interessante.
fatima, isso é verdade, cansei de ver seguranças no ccbb pedindo q eu me afastasse atrás da linha amarela. eu sempre fico a uma boa distância, mas às vezes não reparo q fui um pouco mais pra frente e eles vinham rapidamente.
É uma falta de respeito com o artista devolver uma obra danificada. Muitos dos artitas fazem de suas obras uma parte de si. A plasticidade que envolve objetos inanimados e logo os dão vida é pura transferência de sentimento do artista para obra; se ferem as obras logo ferem o artista.
Júnior
Junior,
sim, ainda se pode acreditar na dignidade
mesmo com os bonecos/bonecas andantes por ai.....
Oi, Fátima,
fiquei chateado com essa coisa da sua obra não voltar da mesma forma como foi... Ana também achou absurdo. Mas o fato é: o que se pode fazer? Parece que essa é a questão... qual é a reparação possível? O que você vai propor ao Centro Cultural Dannemann?
abraço
Hugo
ps. o novo lay out do blog ficou muito bom, parabéns.
Fátima, acho que é justamente o contrário. Você não deve perder o tesão de fazer a sua individual lá. Agora é que você deve expor. Só que tem saber lidar com essa informação de que as pessoas danificam obras de arte. Ou seja: ou você admite que as pessoas roubam peças e incorpora esse dado no próprio conceito da exposição; ou como museóloga você encontra uma alternativa criativa para superar esse desafio (penso que na própria montagem da exposição).
A propósito, obrigado pelos comentários no meu blog, eles são sempre muito estimulantes.
Hugo, estou pensando com um olhar critico sobre o que voce comenta aqui e
a minha relação com o pessoal la do CC Dannemann....
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