"Av. Dantas Barreto, onde os camelôs são os donos"
"Da minha janela do bus, uma foto da Livraria Cultura."
"Vendedora de pasteis na cidade universitária".
A viagem de ônibus continua. O chato é não poder fotografar. Embora eu reconheça que as pessoas têm o direito de não se exporem. Portanto me sinto uma raptadora de imagens. Ou melhor, uma ladra de imagens.
São tantas belezas expostas ao meul olhar e tão poucas possibilidades de mostrar! A última viagem, que foi ontem para ir e voltar da aula de Ikebana Sanguetzu, fiquei a observar o volume de mulheres nas ruas e dentro dos ônibus, a começar de eu mesma..Em uma parada subiram oito mulheres e um homem! Eu contei e fiquei quieta. Três paradas depois o motorista comentou com um amigo que estava viajando encostado na porta de entrada ( curioso como muitos homens fazem isso: se encostam na porta e vão trocando lero-lero com os motoristas!) isso: -"oxente, hoje só da mulé na rua!".
4 comentários:
é sempre bom observar. beijos, pedrita
Fátima,acho um ideia luminosa fazer essas fotografias que vc mostra aqui.
Eu sou uma boba e medrosa.
Praticamente só ando de carro.
E se tomo ônibus(qdo vou no vuco-vuco-comércio do Centro. e só vou com uma vizinha que conhece tudo por lá) tenho medo de usar máquina fotográfica ou celular.
Vamos vê se saíram aquelas terríveis letrinhas.
Saíram, Fátima.
Obrigada.
Liliane,
é claro que tenho medo de carregar a máquina. Mas eu fui na aula de Ikebana, e sempre fotografo as minhas flores arranjadas no vaso, o Ikebana. Mas eu não me contenho e as vezes pego a máquina e clico... mesmo temendo....
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